ando muito preguiçoso para actualizar isto com alguma coisa relativamente "interessante".

de repente, tudo passa. os problemas, os desejos, as surpresas, as paixões, as loucuras, os devaneios, as tristezas, os nervos, o stress, e tudo mais. de bom. e de mau. pensámos certo, pensamos errado. às vezes temos razão no que fazemos. noutras vezes, nem tanto. agimos mal e vimos para casa com a sensação de qe podia ter sido melhor. e que secalhar deveriamos ter dito isto ou aquilo mais. que qualquer coisa ficou por dizer... por fazer. mas porquê?! o ponto da questão é que por vezes preferimos ser perfeitos,a autênticos. e em busca da perfeição perdemos a nossa autenticidade que nos torna NÓS mesmos, aquilo que somos, aquilo que nos distingue. será tão bom, tão melhor assim sairmo nos bem em tudo?! ser o melhor na escola, ser o melhor nos jogos de computador, ser o melhor nas aulas de desporto, ser o mais inteligente, ser o mais perspicaz, ser o mais forte, ser o que mais conhece tudo, ser o que mais sabe falar sobre qualquer coisa, ser o mais falado, ser o mais conhecido, ser o mais famoso, ser o mais culto, o mais responsável, o mais honesto, o mais sincero, o mais correcto, o mais atento, o mais tudo, e ao fim ao cabo, o mais nada. que se lixem a reputações, as responsabilidades, as manias, a busca da perfeição e os fanatismos todos. somos sempre nós em todas e quaisquer alturas. naquela hora de aula, naquele minuto que entramos no metro, naquele segundo que validamos o bilhete, ou até mesmo quando pegamos o tabuleiro para almocar e nos sentamos depois. ser perfeito às vezes de nada adianta. chega a uma altura, que já não preenche, já não adianta de nada. porque depois somos isso, e somente isso. e se és perfeito, não mudas, e se não mudas continuas o mesmo, e se não evoluis, páras no tempo,e se páras no tempo, páras no mundo que é onde tu vives e tudo à tua volta continua a girar sem parar. eu cá, quero permanecer sempre autêntico.

i want be forever young...

do you really, want to live forever ?

a melhor das novidades, e das surpresas, às vezes, parece que só queremos partilhar com nós mesmos com medo de perder toda a essência que essas notícias têm em nós.

é melhor não falar.

NÃO GOSTO DO INVERNO ... !

aliás, odeio !

magazine.
diet coke.
dream of the city.
heavy cart.
coffee break.
lunch at noon.
people stare.
parking lot.
fruit and cake.
marshmallows.
roll the windows down.
pumpernickel steak.
a shower clean.
i hit my head.
and dream.

i'm not a joke, this is me.

Nascido a 24 de Novembro de 1954 em Sarajevo, Emir Kusturica (Емир Кустурица) é um director sérvio, músico e produtor.
Autor de nove filmes, já fez televisão e várias curtas-metragens. O rapaz não se achando ocupado o suficiente também toca guitarra numa banda rock: "The No Smoking", uma banda que nasceu em Sarajevo em 1980 e logo se tornou a mais importante expressão musical do "New Primitivism", um movimento de resistência cultural criada nos anos de transição pós-Tito Jugoslávia. Após dois anos de performances ao vivo em pequenas salas concerto de Sarajevo, em 1984, os "The No Smoking" (o que os críticos musicais têm definido como um cigano techno-rock band) já tinham gravado seu primeiro álbum: "Das ist Walter" e em pouco tempo esta magnífica banda, saudável e não-fumadora, já contava com mais de 100.000 cópias vendidas. No mesmo período, a banda apareceu numa série televisiva, "surrealista Top List", um falso noticiário que era na verdade uma sátira da jugoslava selvajaria política que se fazia sentir na altura. Entre os seus muitos prémios (porque o rapaz, realmente merece), recebeu duas " Golden Palms" de Ouro em Cannes para o filme "When father was away on business and Underground", e um "Silver Bear" (um ursinho de prata, era o sonho de muita gente!) (Prémio Especial Júri) em Berlim para o outros dos seus filmes: "Arizona Dream".
Aqui fica então um cheirinho da brilhante parceria deste muchacho, com a bandinha maravilha. Um trabalho excelente, que por sinal eu admiro imenso. ;D