eu vou fazer assim. dessa maneira que não controlo. nem que tão pouco tu controlas. porque agora estou (des)controlado que até a minha ponderação é tanta e a minha única certeza é a minha vida. e ela, eu também não a controlo. tenho sede de distância, de meios e de desertos. sou sozinho com gente rodeado. a minha cabeça é um carrossel. e nesta coisa de vai-vém, ela balança. eu hesito, actuo, recuo. mas sem voltar atrás, avanço. porque eu não sou de ninguém. e também nunca vou ser.