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à mesa são os últimos. já os sinto. à mesa e a cada dia que passa tomo mais consciência disso. quase como quem quer queimar os últimos cartuchos. é uma sensação inata de necessidade com vontade de estar. cada minuto que sinto a se perder é uma bala a perfurar. e não quero. são conversas. são vivências. são primaveras e outonos. intensidade profunda de nada que se quer fazer tudo. porque se não for assim, então a flor não desabrocha. e não pode. ela vai crescer. porque nem sempre a presença é o alimento. e ausência assim se torna complemento. em mim está tudo. comigo está tudo. e são várias as imagens retidas na memória. na minha. de Ti, não me esqueço do teu amor. de Ti, das piadas que fazes e dos objectos que assemelhas sempre às pessoas. de Ti, não me esqueço da nossa ligação desde sempre. e de Ti, de ti não me esqueço da tua voz sempre que dizes o meu nome, muito menos como cantas e danças. à mesa somos sempre cinco. são 5. E vão fazer tanta falta.